sexta-feira, 1 de agosto de 2014

RESENHA DE CD: Judas Priest - Redeemer Of Souls

Columbia Records
Jul/2014 - 61:58 min.

Seis anos se passaram até o retorno do Judas Priest com um álbum que, de fato, tivesse a sua cara.  A alma adormecida em sua “aventura” conceitual chamada Nostradamus, finalmente foi despertada neste ano de 2014 com Redeemer Of Souls. É certo que em cada uma das treze canções, o fã do Judas poderá sentir certa angústia por não conferir os timbres característicos da guitarra de K.K. Downing, mas o seu sucessor, Richie Faulkner – que antes acompanhava a filha de Steve Harris na Lauren Harris Band –, tem feito grande trabalho desde a sua entrada em 2011. A diferença maior é notada nos solos que apesar de preencher com classe grandes músicas como, March Of The Damned (lançada como single antes do lançamento do álbum) e a seguinte, Down In Flames, causa uma sensação muito diferente do que era feito até três anos atrás. Rob Halford que, em 25 de agosto completará 62 anos de idade, mostra que ainda tem muito fôlego em músicas como na faixa título (que também saiu como single), Halls Of Valhalla e Battle Cry. A cozinha de Scott Travis (baterista) e Ian Hill (baixista) não tem o que discutir, sempre foi uma das mais perfeitas do mundo do Heavy Metal e aqui não fica por menos.  Os pontos fracos estão em Secrets Of The Dead e Beginning Of The End que não correspondem à pegada do disco. A arte gráfica feita por Mark Wilkinson, que já trabalhou em quatro capas da banda – Ram It Down (1988), Painkiller (1990), Jugulator (1997) e Nostradamus (2008) – tentou resgatar o mesmo clima de Painkiller, criando mais um cenário deslumbrante. Mas cuidado! Não cometa o erro de fazer tal comparação musicalmente. Bem vindo de volta, Judas Priest! 8,0


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