sábado, 12 de julho de 2014

RESENHA DE SHOW: Segunda destruição do Waldo War Fest

II WALDO WAR FEST
Chácara da Dorinha – Maracanaú (CE)
21 de Junho de 1014
Por Leonardo M. Brauna / Fotos: Barcelos Saxon

A primeira edição do “Waldo War Fest”, no dia 16 de março, marcou o pontapé inicial das atividades da produtora “Waldo War” na região metropolitana de Fortaleza (CE). Satisfeitos com o resultado, os organizadores promoveram a segunda edição três meses depois, acreditando na repetição do sucesso que teve o primeiro evento. Neste segundo festival, o palco estava interditado, o que levou as atrações tocarem mais perto do público, no próprio solo.

A primeira "pancada" da noite trouxe a banda de Death/Thrash, SOUL IN AGONY. O quarteto formado por Cassiano Vagner (guitarra), Rodrigo “Psicothrash” (vocal), Luiz Henrique (baixo) e Nilton “Baphomet” (bateria), começou o set com a introdução que antecede ‘Terror E Destruição’. O público local já conhece bem a banda que é uma das representantes de Maracanaú  e essas mesmas pessoas, acompanharam em ‘circle pits’ as execuções de ‘Necrotério’ e ‘Massacre’, inclusive com Rodrigo se lançando também ao ‘mosh’. O ponto alto da festa se deu com um ‘medley’ que os músicos fizeram de: ‘Sepulturas’, ‘Nightmare’ (cover de Sarcófago) e ‘Corpos Apodrecidos’. ‘Portões Do Inferno’ foi a seguinte, e o repertório revelou também a inédita ‘Coletor De Almas’. ‘Essência Maligna’ e ‘Ordem Sanguinária’ fecharam a noite do Soul In Agony.


De Fortaleza, o DYNAMITE chegou com o seu estilo Hard/Heavy, trazendo também uma surpresa: devido à ausência de seu baterista, o vocalista John Naza – que já atuou tocando baixo e guitarra em outros shows – teve de assumir as baquetas neste e, sem decepcionar, fez o set que contou com músicas autorais e alguns covers. ‘Bitches In Flame’, que compõe a demo ‘Night To Rock’, abriu o número dos roqueiros que passava energia com seus riffs despojados. Na sequência vieram ‘All Night Long To Rock’ e ‘I Gonna Bleed You’. Para animar a galera que curte o som da NWOBHM, a banda toca também o clássico autointitulado do Angel Witch. A essa altura já se comprova que tocar bateria e cantar ao mesmo tempo, não é problema para Naza. Depois de ‘I Got Shock Me’, vem ‘I Love It Loud’ do Kiss e o “hino” da banda: ‘Dynamite’. O dever se cumpriu com ‘Bang Your Head’, clássico do Quiet Riot.


Do Hard/Heavy tradicional ao Prog Metal do COLD LAKE, assim seguiu a programação. Caminhando há treze anos, a banda apresentou material próprio na voz de Talita Andrade, acompanhada do fundador e guitarrista Germano Silva, Raphael Farias (tecladista), Germano Moreira (baixista) e Marcelo Silva (baterista). ‘Alexandria’ invadiu os PAs e chamou o público que também bateu cabeça com ‘Seven Years’ – nesta última, destaque para as passagens de teclado e mudanças de seguimento durante os solos de Germano Silva.  ‘Wide Paths’ seguiu com a festa até à operística ‘Eternal Day’, destacando o baixista Germano Moreira e as “açoitadas” de Marcelo. O primeiro cover, que foi ‘Stargazers’ de Nightwish, não causou tanta surpresa, pois essa é a primeira influência que nota-se da banda (leia-se: vocais de Talita). Depois de ‘Blood Rivers’ e ‘On The Raodside’, a finalização com o cover de Manowar, ‘Beattle Hymn’.


Em fase de produção de seu próximo álbum, ‘Disciples Of Metal’, o ORÁCULO deu uma pausa no estúdio para mostrar alguns de seus trabalhos no WWF. A banda é formada por nomes fortes do underground cearense: Robson Alves (vocalista), Vicente Wilson (baixista), Paulo “Drunk” (guitarrista, também baterista do Fist Banger), Sula “Batera” (baterista, Criokar e Betrayal) e o novo integrante, Franzé Mendes (guitarrista, Betrayal). Os veteranos fizeram campanha de seu novo CD com as músicas, ‘Disciples Of Metal’, ‘Strange Redemption’ e ‘Comeback In Time’. Franzé, que entrou há pouco tempo na banda, está bem familiarizado com as novas músicas, assim como nas mais antigas que fazem parte da demo ‘Shadows’ de 1998 e de ‘Wisdom’, debutado em 2005. O tributo ao Manowar saiu com ‘Kill With Power’ e, na clássica ‘Lord Of The Seas’, uma participação importantíssima de Vinny Fist, vocalista do Fist Banger.




Falar do GSTRUDS em ação é sempre uma aventura, pois a banda é uma das mais performáticas do cenário cearense e, distribui para a plateia, todo o peso de sua música levada com muito bom humor pelo vocalista Luiz Lemos. Paulo Henrique promove uma sessão de riffs que vai do Thrash ao Crossover sem deixar ninguém parado. O set quase que inteiramente foi focado no CD ‘Only Tia Gertruds Is Real’, aclamado pela mídia underground nacional. ‘Puta Purulenta’ é uma amostra do massacre que continuou com ‘A Maldição Do Ovo’ e com Acácio Vidal destruindo o Kit de bateria. Nas “paradinhas” da música, Carlos Meneses se mostrava imponente com seu baixo. Em ‘Churrasco Dos Vermes’ não teve a tradicional participação de Felipe Ferreira (Clamus), mas Luiz não deixa lacunas. ‘Satan Obreiro Da Universal’, ‘Veio Do Saco’ e ‘Velma, A barata Zumbi’, contribuíram para o “torcicolo coletivo”, enquanto que ‘Vingança Do Seu Madruga’, o hino maior da banda, fechava mais essa edição do evento.  


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